Fichamento sobre Hipertexto
O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula (Luiz Antônio Marcuschi)
André Ribeiro – 14.1.4239
O autor, nesse texto, adverso ao pensamento de outros, julga necessário o questionamento da presença do hipertexto nas atividades letivas e educativas, propiciado pelo uso do computador no ensino, e sua interferência nas práticas de leitura e escrita.
O computador é uma ferramenta comum e corriqueira em qualquer atividade de ensino que já se tornou praticamente indispensável, porém ainda não há uma metodologia definida como correta para o uso do mesmo, onde ele seja não se torne o foco, mas apenas um instrumento.
A escrita não pode ser considerada, segundo o autor, uma linguagem natural, já que existe a pouco mais de cinco mil anos, e o livro, como o conhecemos, a cerca de 500, portanto, quando alguns autores consideram o computador como uma forma artificial de produção de texto, estão sendo simplesmente parciais, assim como quando o consideram a morte da literatura, enquanto outros o definem como o clímax da leitura, onde a linearidade estabelecida pelo livro cede espaço ao infinito de possibilidades e caminhos do hipertexto.
A principal diferença do hipertexto para a escrita linear de um livro é a existência de múltiplos caminhos textuais conectados e que podem ser acessados a qualquer momento, o que faz com que a linearidade não seja padrão ou obrigatória, mas concede ao leitor uma leitura abeta onde o mesmo escolhe seus próprios caminhos oferecidos inicialmente pelo autor.
Se por um lado o hipertexto oferece ao leitor essa gama de possibilidades e caminhos, por outro ele pode facilmente fazer com que ele se perca na busca de determinado assunto desejado incialmente, caso ele não esteja habituado à assimilação dos conteúdos e navegação da ferramenta.
O hipertexto perturba a forma linear de leitura, onde a continuidade faz-se necessária para a sequencia cronológica ou narrativa de uma história, fazendo com que o