Fichamento Russel Wood

Russel-Wood O Brasil Colonial: O ciclo do ouro 1690-1750
A Descoberta
Esperanças de encontrar materiais preciosos sempre existiram, já que na América Espanhola eles haviam sido encontrados.
As descobertas em Rio das Velhas haviam desencadeado ampla exploração e especulação. Por volta de 1720, quando Minas Gerais foi declarada capitania independente, não havia uma única parte da região que não estivesse sendo explorada com proveito.
MG foi base para explorações a Oeste também:
Mato Grosso – 1718 achou-se ouro no rio Caxipó e Cuiabá, em 1734 no rio Guaporé, a noroeste.
Mais ou menos em 1750, já haviam sido encontradas na Brasil as principais jazidas de ouro, mas isso não desestimulou novas prospecções.
Designação real de 1754 “áreas de mineração”: São Paulo, Minas Gerais, Cuiabá, Mato Grosso,
Goiás e às comarcas de Jacobinas, Rio das Contas e Minhas Novas de Araçuaí, na Bahia.
A coroa passou a ser ludibriada frequentemente com pedidos de ajuda financeira para explorar supostos achados de regiões com metais na Colônia.
Mais positivamente, a descoberta bem-sucedida de ouro levou a uma investigação cuidadosa das velhas rotas para o interior (roteiros paulista), em alguns casos datados do séc XVI, e intensificou a exploração que resultou na descoberta de outros recursos minerais além do ouro.
Proibição da coroa em 1703 da exploração nas regiões de Jacobina, Itocambinas, Serro do Frio,
Espírito Santo, por medo de invasões estrangeiras. Não era respeitada pelos colonos.
Razões da coroa: medo da evasão das cidades, insurreição dos negros e índios.
Durante toda a primeira metade do séc XVIII, as câmaras das cidades e vilas da costa atribuíram todos os seus infortúnios à mineração.
A disputa pela mão de obra escrava entre mineiros e fazendeiros: os mineiros levavam a melhor, pois, podiam pagar mais e em dinheiro. Muito fazendeiros faliram.
Houve uma desregulação na economia interna da colônia, Minas passou a necessitar dos produtos das outras regiões que passaram a