Fichamento : reino merobingios
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A unificação da Gália por Clovis no século v deu origem, como vimos, ao primeiro Estado bárbaro do Ocidente cristianizando sob influência do papado, com o nome de dinastia merovíngia.Antes de tudo os invasores de utilizaram da estrutura administrativa romana que sobrevivera, tentando manter sua hierarquia, resultando daí uma organização original se confundiam as duas heranças.
O predomínio das instituições germânicas se impôs através dos dois princípios centrais que serviriam de fundamento ao novo Estado.
A lealdade era essencialmente militar, já o reino, enquanto bem privado do soberano, podia se disposto por ele segundo a sua vontade, sendo que a sua morte, deveria ser dividido obrigatoriamente entre todos os herdeiros.
Só duas instituições eram reconhecidas, a própria realeza e os órgãos de participação popular. A primeira era exercida do direito natural que detinha do chefe.
Esses poderes provinham, constituíam privilégios exclusivos do rei ou outra instituição que cuidava das questões administrativas e jurídicas presentes em todos os homens livres, cidadãos.
Esses conselhos presidiam a sociedade germânica em todos os seus níveis até o palácio.
Demais componentes de administração central o serviço do rei no palácio ou corte, os funcionários desempenham tarefas como as de camareiro. Como se vê não existia um autentica burocracia, mas sim uma nobreza de funções que servia ao soberano.
A administração local oferecia aspecto simples, foram aproveitadas as antigas células administrativas romanas, despidas de suas funções mercantis, artesanais e restritas apenas ao papel de centros administrativos.
Antigo magistrado urbano desaparecera, foram estabelecidos agentes pessoais do soberano, os condes na qualidade de vassalos. Dentro da concepção patrimonial do Estado não havia lugar para a noção de erário.
O Estado merovíngio, portanto carecia de fontes regulares de receita para se manter.
Era difícil manter-se o próprio imposto, a estrutura herdada de Roma,