fichamento quase pronto
Utilizando os indicadores que já existem ao redor do mundo para fazer » nova análise da situação mundial, que mede o desenvolvimento humano e a conservação ambiental, por meio do método de avaliação de riqueza/bem-estar, em que a ilusão das métricas do PIB e todas as suas limitações atuais não têm mais razão de ser. (p.3)
Um dos mais graves erros que os relatórios de sustentabilidade corrigem é a confusão disseminada em todo o mundo pela economia convencional, que equipara dinheiro com riqueza. Como podemos ver pelo aumento nos preços das commodities, a verdadeira riqueza reside nos recursos naturais e nos serviços que os ecossistemas saudáveis fornecem aos homens. [...] A geopolítica da nova escassez de recursos invalidou as suposições da economia acadêmica de que ar, água e biodiversidade eram “bens gratuitos”. (p.6)
Hoje em dia, as armas de escolha são as moedas, os recursos naturais e a corrida rumo à educação universal, inovações científicas e tecnológicas para além da industrialização movida a combustíveis fósseis dos últimos 300 anos – rumo à Era Solar, de economias mais limpas, mais verdes, que trabalham em conjunto com a natureza, e não contra ela. (p.6)
Na reinvenção do capitalismo ou na criação de novos sistemas econômicos, impelidos por essa crise profunda de 2008 [...] as oportunidades que se apresentam são imensas e inúmeras: desenvolvimento local, moedas alternativas, inclusão do intangível nos orçamentos públicos, contabilização dos ativos ecológicos, a força da economia criativa, a vantagem cooperativa, o capital humano, a quebra de patentes e fronteiras do conhecimento, o acesso às novas tecnologias de informação, a reavaliação do que é riqueza e a exaustão do hiperconsumismo. Os ingredientes se somam nesse palco de mudanças e, diante desse novo futuro