FICHAMENTO QUADRINHOS E ARTE SEQUENCIAL
Will Eisner
Martins Fontes – São Paulo 1999
Capítulo 1 – Os quadrinhos como uma forma de leitura
A tira diária e recentemente a revista de quadrinhos constituem o principal veículo da arte sequencial.Quando se examina uma obra em quadrinhoscomo um todo, a disposição dos seus elementos específicos assume a característica de uma linguagem.As histórias em quadrinhos comunicam numa “linguagem” que vale da experiência visual comum ao criador e ao público.
Os quadrinhos empregam uma série de imagens repetitivas e símbolos reconhecíveis.Quando são usados vezes e vezes para expressar idéias similares, tornam-se uma linguagem, e é essa aplicação disciplinada que cria a “gramática”da Arte Seqüencial.
Capítulo 2 – IMAGEM
Palavras e imagens derivam de uma mesma origem e no emprego habilidoso, encontra-se o potencial expressivo do veículo.
Letras são símbolos elaborados a partir de imagens que tem origem emformas comuns,posturas e outros fenômenos reconhecíveis.Palavras como “Bang” são usadas para acrescentar sons uma dimensão de que meios impressos não dispõe.
A arte sequencial tal como é praticada nas histórias em quadrinhos apresenta um obstáculo técnico.O número de imagens é limitado,no cinema uma idéia ou emoção podem ser expressas por centenas de imagens exibidas numa velocidade capaz de emular o movimento real.Já no impresso esse efeito apenas pode ser simulado.
CAPÍTULO 3
TIMING
É uma dimensão essencial da arte sequencial designado como tempo (time).O tempo é mais ilusório:nós medimos e percebemos através da lembrança da experiência.Na sociedade moderna, pode-se até mesmo dizer que ela e um instrumento de sobrevivência já nos quadrinhos um elemento estrutural essencial.
ENQUANDRANDO A FALA
O balão é um recurso extremo.Ele tenta captar e torar visível um elemento etéreo:o som.Os balões são lidos da esquerda para direita e de cima para baixo nos países ocidentais e em relação a posição do emissor.Com o