Fichamento preconceito linguístico
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇAO
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS
DISCIPLINA: LINGUÍSTICA II
DOCENTE:
DISCENTES:
FICHAMENTO
SÃO MIGUEL DO GUAMÁ – PARÁ
2013
BAGNO, Marcos (org). A norma culta. São Paulo: Parábola, 2003.
MUSSALIM, F. & BENTES, A.C. (orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. Vol.II. São Paulo, Editora Cortez, 2003.
“[...] por acreditarem que a variação consiste numa espécie de caos organizado [...], os sociolinguistas voltaram a atenção para seu exame. A variável como objeto de estudo representou uma inovação na teoria da linguagem com o surgimento da Sociolinguística [...]. A unidade de análise [...] tem natureza [...] variável, contínua e quantitativa [...].” (p.37)
“O estudo de uma unidade com as características da variável linguística só é possível no interior de um arcabouço teórico que abandone o postulado [...] de categoricidade [...].” (p.37)
“não exatamente por ignorar a existência da variação, que a investigação linguística se conduziu de modo a excluí-la de seus princípios de relevância. [...]. desde o século passado, os linguistas manifestam reconhecimento de sua existência. Em 1885, Schuchart [...] notava que a pronúncia do indivíduo não está livre de variações. [...], Sapir (1921) alegava que todos reconhecem que a linguagem é variável. [...]”. (p.37)
“O desenvolvimento na teoria linguística de um sentimento de aversão [...], a variação, [...], baseia-se na suposição metodológica de que a estrutura linguística é necessariamente homogênea. Esse postulado, [...] que Saussure (1916-1977) criou [...] a famosa dicotomia língua e fala, redica no fato de que a língua, [...], é extraída da turbulência vertiginosa em que emerge a fala com os usos sociais da linguagem.[...].” (p.37)
“A tradição linguística em favor da categoricidade dos fenômenos observáveis iniciada na distinção saussureana, teve continuidade natural na teoria gerativa. [...].”