FICHAMENTO POR UM ENSINO QUE DEFORME

FICHAMENTO DO TEXTO: POR UM ENSINO QUE DEFORME: O DOCENTE NA PÓS- MODERNIDADE

O autor, Durval Muniz de Albuquerque Júnior trata neste texto o problema transição que estamos passando, entrando em uma sociedade pós-moderna onde a escola entrou em crise, a escola que formava indivíduos para o mercado de trabalho e hoje não mais o faz, a sociedade das disciplinas já não existe e agora quem possui o controle é a sociedade, as necessidades do mercado de trabalho é quem ditam as regras, os Estado não é mais o provedor do emprego .
A questão do desprestigio da profissão de professor também é amplamente abordada.
A escola moderna foi criada para formar um cidadão burguês , para tornar o homem um ser superior, a escola surgiu destinada a produzir sujeitos, subjetividades, corpos treinados e hábeis, a produzir formas de pensamentos e de sensibilidades adequadas a ordem social burguesa.
A escola assumiu tarefas com a entrada de todo tipo de individuo (pessoas com diferentes concepções de mundo e experiências de vida bastante diversas, com atitudes de delinquência) e ela não consegue absorver este aluno que ao não se adaptar á escola é naturalmente excluído.
Já no séc. XX a escola torna-se um lucrativo negócio onde poderosas empresas atuam.
No Brasil a sociedade profundamente hierárquica e excludente, a escola foi por muito tempo, privilégio classes, etnias e de gênero (classe média alta, brancos e homens). A partir dos anos cinquenta do mesmo século a escola começa a se massificar e outras classes, etnias, gêneros começam a frequenta-la. O processo de feminilização da profissão de professor é associado a esta fase. A escola é desinteressante, fundada em engrenagem disciplinar e não oferece nenhuma compensação para seu existir, a escola perde o sentido. A escola precisa ser repensada, pois a escola nos moldes de hoje está fadada ao desaparecimento, ela deveria ser um lugar de modelagem de corpos e espíritos, de construção de perfis, de personalidades, de caracteres