Fichamento: planejamento social intencionalidade e instrumentação.
O cristão como cidadão de uma sociedade democrática e pluralista deve desenvolver uma correta consciência política, interferir nos destinos da nação por meio do voto e participar da vida pública candidatando-se a cargos públicos. O cristão não deve ser um alienado político. Mas, e a Igreja cristã como instituição divinamente estabelecida por Deus deve envolver-se na política e em suas campanhas eleitorais?
Creio que, devido ao princípio da separação entre a Igreja e o Estado, a Igreja não deve tomar partido deste ou daquele candidato, ou deste ou daquele partido político. Isso significa que não é eticamente correto transformar o púlpito da igreja num “palanque” eleitoral, nem tampouco a Igreja assumir qualquer responsabilidade política, secretaria ou ministério seja do governo municipal, estadual ou federal.
Quando uma igreja apóia abertamente um candidato ou um partido político ou uma coligação está se colocando politicamente contra uma parcela da sociedade que não apóia tal candidato ou tal partido político. Ou seja, quando uma igreja se torna politicamente amiga de um grupo, automaticamente se torna inimiga de outro. Isto é totalmente contraditório à natureza da Igreja e à sua missão na terra que é atrair todos os homens para Cristo, através da fé em Jesus.
O partidarismo político na Igreja é um grande obstáculo e um enorme empecilho para a evangelização dos homens. Aliás, a evangelização, o anúncio das Boas Novas, é um dos grandes propósitos de Cristo para sua Igreja. O partidarismo político faz a igreja ir à contramão desse grande propósito. Com certeza isso é algo