A ética no âmbito da prática Fichamento do texto SINGER, Peter. Sobre a tica. In tica Prtica. So Paulo Martins Fontes, 1994. Cap.1, p 9-23. Para entender o que , efetivamente, a tica, pode-se expor primeiramente o que a tica no . Assim, destacam-se quatro coisas que a tica no . A primeira seria um conjunto de normas proibitivas em relao ao sexo. A segunda seria que a tica no aplicvel apenas no plano das ideias (percebe-se sua utilidade prtica medida que um juzo tico que seja falho na prtica apresenta necessariamente de um problema no mbito terico. Isso se d tendo em vista que a finalidade do juzo tico est em orientar a prtica). Em terceiro lugar, a tica no algo limitado pelo contexto religioso tendo em vista que possvel no crer em nenhuma religio e mesmo assim agir conforme a tica. Por fim, a tica tambm no subjetiva ou relativa. A primeira coisa a dizer da tica que no se trata de um conjunto de proibies particularmente respeitantes ao sexo. (Sobre a tica..., 1994. Cap.1, p 10). Em segundo lugar, a tica no um sistema ideal nobre na teoria, mas intil na prtica. O inverso est mais perto da verdade um juzo tico que seja mau na prtica sofre necessariamente de um defeito terico, porque a finalidade do juzo tico orientar a prtica. (Sobre a tica..., 1994. Cap.1, p 10). Em terceiro lugar, a tica no algo que apenas se torne inteligvel no contexto da religio. Tratarei a tica como algo totalmente independente da religio. (Sobre a tica..., 1994. Cap.1, p 11). Basta referir que a observao quotidiana dos nossos semelhantes mostra claramente que o comportamento tico no exige a crena no Cu e no Inferno. (Sobre a tica..., 1994. Cap.1, p 12). A quarta e ltima afirmao sobre a tica que refutarei neste captulo de abertura a de que a tica relativa ou subjetiva. (Sobre a tica..., 1994. Cap.1, p 12). Principiemos pela ideia muito difundida de que a tica relativa sociedade em que se vive. Isto verdadeiro num sentido e falso noutro. verdade, como j vimos na abordagem do