Fichamento - PESEZ, Jean Marie. Historia da Cultura Material. LEGOFF, Jacques. A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
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PESEZ, Jean Marie. Historia da Cultura Material. LEGOFF, Jacques. A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, 1995.A historiografia foi considerada sem capacidade de incorporar as fontes materiais ao seu processo de geração de conhecimento, optando por privilegiar as fontes escritas de qualquer espécie, legitimizando apenas a cultura material. Ao analisarmos pelo âmbito da arqueologia, historia da arte, antropologia e nos estudos da tecnologia, baseando se na cultura material atem se exclusivamente aos atributos físicos dos objetos, suas características, sendo elas técnicas ou plásticas, acabam por rejeitar os demais contextos fundamentais nas abordagens historiográficas como o social e a dinâmica temporal.
Entretanto, a cultura material nas ciências humanas “a sociedade dotada de documento escrito prolongam uma herança secular proveniente da exegese bíblica e da erudição dos estudos textuais Greco-latinos.” (pg. 135)
Emile Durkheim e Marcel Mauss compuseram a concepção de “fato social” amplamente abstrata, institucional e relacional, além de priorizar uma abordagem mais conceitual. Posteriormente a arqueologia não a consideraria apenas técnica de abtenção de informações, mas uma ciência social, cujos esforços seriam explicar os processos de transformação das sociedades, daí designando a como arqueologia processual, baseando se nos modelos dedutivos das ciências sociais, inspirados, por sua vez, nas ciências naturais. (pg. 137)
A cultura material também pode ser vista como um sistema de comunicação, por meio do qual a sociedades criam e expressam conteúdos discursivos de modo semelhante ocorre com os códigos verbais.
No campo a psicologia social insistiu-se sobre os papeis da cultura material na produção social o individuo, inclusive como elemento de estabilização, sendo que a cultura material é dotada de caratês fixo e duradouro, da necessidade de fixação da personalidade por meio de aquisição, posso, uso, dispêndio, exibição, etc., ou seja, o estudo das