Fichamento Perspectiva Radical Do Mito
Curso de Turismo
Fichamento – A perspectiva Radical do mito
Professora: Thaís Moraes
Alunos: Valério Neto
“O mito é, para quem o vive como forma da realidade e para o mundo intangível que dele nasce, uma totalidade indefinível. [...] propõe modelos e paradigmas de comportamento; projeta o homem num tempo que precede o tempo.” (p. 15)
“Nenhuma definição conheceu maior sucesso qdo que a proposta por Malinowski em 1926. [...] “O mito, quando estudado ao vivo, não é uma explicação destinada a satisfazer uma curiosidade científica, mas uma narrativa que faz reviver uma mentalidade primordial, que satisfaz profundas necessidades religiosas, aspirações morais, pressões e imperativos de ordem social e mesmo exigências práticas. Nas civilizações primitivas, o mito desempenha uma função indispensável: exprime, enaltece e codifica a crença; salvaguarda e impõe princípios morais; garante a eficácia do ritual e oferece regras práticas para a orientação do homem. O mito, portanto, é um ingrediente vital da civilização humana. Longe de ser uma fabulação vã, ele é, ao contrário, uma realidade viva, à qual se recorre incessantemente; não é absolutamente uma teoria abstrata ou uma fantasia artística, mas uma verdadeira codificação da religião primitiva e da sabedoria prática” .” (p. 16)
“Doutrina religiosa, liturgia, código moral e social, comportamentos cotidianos estão presentes nos mitos. Deve-se reconhecer, no entanto, os limites da definição citada. [...] o mito não é apenas um símbolo ou uma explicação do mundo, aceitável num determinado momento da reflexão.” (p. 16)
“Procurando definir melhor a estrutura e a função dos mitos M. Eliade distingue cinco aspectos fundamentais. [...] Primeiro, o mito constitui a história das ações de entes sobrenaturais. Segundo, o mito põe essa história como absolutamente verdadeira (ela se refere às realidades) e sagrada (ela é obra de Entes sobrenaturais). Terceiro, o mito põe sempre uma criação,