Fichamento Pedagogia da autonomia 3.2
3.2. Ensinar exige comprometimento
“... não é possível exercer a atividade do magistério como se nada ocorresse conosco.”
Ele até exemplifica que isso seria tão impossível como sair na chuva sem nenhuma proteção e não se molhar.
“Não posso ser professor sem me pôr diante dos alunos, sem revelar com facilidade ou relutância minha maneira de ser, de pensar politicamente.”
O professor não pode escapar da apreciação dos alunos
Assumir a ignorância diante de um questionamento é melhor do que mentir.
Se o professor é questionado pelo aluno sobre algo que não sabe, é melhor assumir sua ignorância do que mentir, assim ele poderá ganhar a confiança do aluno e também porque não seria ético mentir ou responder qualquer coisa.
Porém como no papel de professor se deve está sempre estimulando várias perguntas, é preciso que o professor se prepare ao máximo para que não precise continuar sem mentir aos alunos, afirmando seguidamente que não sabe.
“Afinal, o espaço pedagógico é um texto para ser constantemente “lido”, interpretado,”escrito” e “reescrito”.”
Aqui ele fala que a percepção que o aluno tem do professor não se deve exclusivamente de como esse professor atua, mas como o aluno interpreta essa atuação. ...e já que o professor não pode ficar perguntando aos alunos o que acham dele ou como o avaliam, ele deve está atento à leitura que os alunos fazem da aula.
Portanto...
“Precisamos aprender a significação de um silêncio, ou de um sorriso ou de uma retirada da sala. O tom menos cortês com que foi feita uma pergunta."
Por fim...
O professor comprometido deve deixar claro aos seus alunos que ele sabe e tem a capacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper, de fazer justiça, de não falhar com a verdade.
O professor deve ser ético e fazer da sua prática docente, o seu próprio testemunho.