Fichamento Paulo

CHAUI, Marilena. Introdução à História da Filosofia. Vol. 1, 2ª Edição São Paulo: Cia das Letras 2002.
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O século de Péricles
O século de Péricles é a denominação de um período da História (440 a 404 a.C.) em que a ideologia democrática obteve sua completude, antes da guerra do Peloponeso (431 a.C.). Antes de Péricles, a cultura já era rica e as mudanças de mentalidade começaram a aparecer ao fim da guerra, Sócrates continua ensinando nas ruas de Atenas, Platão fundaria a Academia e Aristóteles o Liceu. Durante esse período foram criadas diversas tendências culturais que irão seguir adiante nos séculos seguintes, até o domínio da Grécia pelos macedônios e romanos.
“Século de Péricles” salienta que Péricles estimulou e patrocinou a cultura ateniense e a levou ao seu maior momento de esplendor.
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A Tragédia
A tragédia pode ser dividida em 3 aspectos
A tragédia é um gênero poético nascido nos cultos religiosos a Dionísio.
Entre os séculos V e IV a.C., a Grécia conhecia seus maiores trágicos: Ésquilo, Sófocles e Eurípides.
A tragédia como instituição social: o primeiro aspecto é a tragédia como uma instituição social de cunho democrático e não apenas uma manifestação literário-teatral.
A tragédia evidencia no palco personagens do mundo aristocrático, definindo o valor da aristocracia, pela coragem na guerra, pela beleza física e pelos laços de sangue ou de família, comentando as ações que transcorrem no palco, que julga e dialoga com as personagens aristocráticas.
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O público e privado. O segundo aspecto da tragédia é a afronta entra duas leis: a lei da família e a lei da cidade.
A tragédia relata o diferencial do presente e do passado, e também salienta os conflitos entre leis do costume.
Podemos dizer que a tragédia evidencia o desacordo entre o publico e o privado.
O herói e a heroína trágicos “são figuras da dor, personagens marcadas pelo conflito entre sua vontade e seu destino, sua consciência e sua obrigação fatídica, sua ignorância e o