Fichamento: para o uso pragmático, ético e moral da razão prática
FICHAMENTO: Para o uso pragmático, ético e moral da razão prática
Jürgen Habermas
O presente texto fala sobre a diferença de três usos da razão prática, o uso pragmático, o uso ético e o uso moral, segundo o autor Jurgen Habermas. Para isso, foi necessário um entendimento antes de tudo, do que seria a razão prática. O autor se baseia na teoria de Kant, que diz a razão prática é a razão humana, pela qual o ser humano se orienta, a capacidade de pensar e raciocinar enquanto está voltada para o agir.
Esta razão prática se divide em três linhas diferentes, anteriormente ditas, o uso pragmático da razão, o uso ético da razão, e o uso moral da razão. Isso vai depender do que está impulsionando e motivando o indivíduo.
Diante da razão prática se relacionada ao uso pragmático, temos que o indivíduo é orientado pelos resultados que deseja obter, são escolhas racionais, se baseando em fatos e técnicas apropriadas, sem levar em consideração, condições éticas e morais. O que importa são os resultados, desconsiderando os meios, o processo e a inserção do problema.
Quanto ao uso da razão prática relacionada a ética,temos o posicionamento do indivíduo perante a uma situação, levando em conta o que é bom para ele, de que maneira isso afetará sua vida. E isso requer uma compreensão profunda de si, da própria identidade, e do caráter, ajudando-o a responder questões importantes sobre a vida, como qual carreira seguir profissionalmente, e o que será levado em consideração sobre isso é se lhe fará se sentir bem, considerando longo prazo.
Já na razão pratica relacionada a moral, temos que o indivíduo considera seu entorno, sua comunidade e o bem das pessoas envolvidas na situação, ante a sua decisão. Ou seja, é esperando, que qualquer pessoa no lugar, siga a mesma máxima que ele, que segundo Kant, são as regras de ação, mais ou menos importantes, pela qual um indivíduo se orienta. Essa produção de normas, pelas quais regem a moral, depende de