fichamento Panosso neto

Filosofia e a produção de conhecimento científico sempre tiveram uma estreita ligação. Com o avanço dos estudos científicos, a filosofia, em alguns momentos, passou para o segundo plano pela ciência, e as conclusões oferecidas pelos cientistas das mais diversas áreas, muitas vezes, passaram a carecer de uma reflexão mais profunda, que focasse o ser humano, o sentido da vida e o papel da humanidade.
O que entrou em cena foram as novas invenções humanas, que poderiam ser vistas como produto final de um esforço científico, mas o que muitos esqueceram foi que a filosofia não morreu nem teve sua importância reduzida em face dos grandes desafios humanos.
Hoje, percebemos que as ciências expõem resultados que podem ser imediatamente avaliados, e que a filosofia "apenas" dá sustentação a esse conhecimento. Entretanto, ao expor seu resultado, ele não fará menção ao papel da filosofia em seu estudo, uma vez que ela não foi o objeto de sua pesquisa.
A filosofia é, antes, uma reflexão primeira sobre o homem e o mundo, que se preocupa com as questões fundamentais da existência humana, como a ética, o sentido da vida, a verdade científica, a lógica, os problemas metafísicos, ontológicos e transcendentais, entre outros.
Na ausência de tais reflexões filosóficas, a academia de turismo tem carência de pesquisas científicas que de fato tragam algo de novo para o avanço desse campo do conhecimento. Percebemos que as reflexões levam a ver o turista como um ser histórico. O turismo, por sua vez, é experiência no momento em que constroi esse "se" turista. As impressões internas dessa ação não são formadas apenas na viagem, ou no deslocamento propriamente dito, mas também são vividas nos momentos que antecipam o ato do turismo e nos momentos que se seguem após o ser turista ter empreendido sua viagem. Assim, enquanto apenas refletimos sobre turismo não somos turistas, mas no momento em que partimos em viagem tornamo-nos turistas.
Os bens e serviços oferecidos aos turistas, bem como a