Fichamento Mulher E M Dia
Conteúdo
Referência
JORDÃO, Fernando Pacheco. Mulher e mídia – Uma pauta desigual? São Paulo: Hamburg Gráfica Editora, 1997. 59 p.
Palavras-chave
Mulher e mídia. Feminismo. Comunicação.
Síntese
A obra é originária de um seminário realizado em São Paulo no ano de 1997. O Cfemea e a RedeSaúde convidaram jornalistas de grandes veículos e ativistas feministas para exporem e debaterem sobre subtemas ligados ao feminismo e como a mídia os aborda e ao mesmo tempo como as feministas levam esses temas para os veículos.
Prefácio
(p. 5-6)
“O encontro revelou para nós, jornalistas, que as feministas são preciosas fontes de boas matérias. E convenceu as mulheres – acredito eu – que os jornalistas são mais sensíveis à importância da notícia do que aos rótulos que são colados aos grupos” (p. 5)
I – Contexto da mídia
(p.23-34)
“O drama da doméstica Célia dos Santos, que abandonou na rua seu filho recém-nascido, encontrado e salvo por um lixeiro quando prestes a ser triturado na caçamba de um caminhão de lixo, foi escolhido como um case a ser analisado, por conter praticamente todos os ingredientes do processo de comunicação que o Seminário se propunha abordar, tanto do lado da mídia e seus mecanismos específicos de funcionamento quanto do lado dos movimentos de mulheres e sua relação com a mídia.” (p.23)
“Helena de Grammont, que cobriu o acontecimento para o “Fantástico” da TV Globo, destacou o impacto emocional do caso. “A imprensa ficou cega pelo fato de a criança ter sido encontrada no lixo”, ela comentou. Relatou que teve que brigar para convencer os editores a contextualizar, ainda que de leve, a informação. “Você está defendendo esta louca”, diziam-lhe. Conseguiu incluir em sua matéria a observação de que a mulher tentara se livrar não da criança, mas de um problema, porque não tinha condições de cria-la.” (p.23-24)
“No caso da doméstica que largou a criança recém-nascida, a repórter, ainda que pré-disposta a dar a sua informação uma angulação adequada, do ponto de