Fichamento Meu
Vivia-se num tempo onde a arquitetura clássica vem sido construída desde a Antiguidade. Isso era, segundo Le Corbusier, contraditório com o tempo em que vivíamos, no contexto da revolução industrial que induzia o pensamento síntese e clareza. Era tempo de um surgimento de uma nova era. Uma era condizente com todos esses pensamentos claros de construção, movidos por números e racionalizados como a produção da máquina. Não cabia mais uma estética de ornamentos, de artes decorativas, de valores supérfluos e desperdícios de materiais.
A grande beleza para o arquiteto moderno se baseava na função. Uma estética que onde se prioriza a ornamentação e um elemento não possui nenhuma função construtiva é totalmente dispensável nessa nova arquitetura que se cria. Os estilos são espelhos do velho tempo. São reflexo um tempo onde a arquitetura não é estudada, calculada e pensada, mas apenas copiada.
Há vários exemplos de construções bem-sucedidas de meios de transportes apresentadas por Le Corbusier no livro, exemplos que segundo ele, podem servir de inspiração para a arquitetura. O primeiro exemplo dado é do transatlântico. Os transatlânticos eram exemplo de um mundo organizado, onde havia longos corredores, grandes aberturas, distinções de cheios e vazios e elementos da escala humana. Era uma estética clara e pura, livre de dos estilos asfixiantes e que transmitia razão e harmonia.
Outro exemplo de elemento de inspiração é o avião. Tomamos por base que a arquitetura que vinha se construindo na época não sanava os problemas apresentados e não atendia às necessidades de seus usuários e de uma cidade moderna. Sendo assim, não havia construção na arquitetura e ela se tornara confusa.
O modelo do avião nos mostra, não uma estética a ser seguida, mas uma máquina capaz de realizar sua função. Segundo o autor, para a solução de um problema é preciso a