Fichamento Maquiavel
Instituto de Economia
Curso de Bacharelado em Relações Internacionais
Evolução das Ideias Sociais
Texto: Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú
Professor : Leonardo Barbosa e Silva
Aluno: Manoel Alves dos Santos Neto
Matrícula: 11221RIT006
“Mais de quatro séculos nos separam da época em que viveu Maquiavel. Muitos leram e comentaram a sua obra, mas um número consideravelmente maior de pessoas evoca seu nome ou pelo menos os termos que aí têm sua origem. Maquiavélico e maquiavelismo são adjetivo e substantivo que estão tanto no discurso erudito, no debate político, quanto na fala do dia-a-dia.” (pág. 13)
“O “maquiavelismo”, ou melhor o “antimaquiavelismo” tornou-se mais forte do que Maquiavel. É um mito que sobrevive independente do conhecimento do autor ou da obra que teve origem.” (pág. 14)
“Rousseau, por exemplo, opondo-se aos intérpretes “superficiais ou corrompidos” do autor florentino, que o qualificaram como mestre da tirania e perversidade, afirma: “Maquiavel, fingindo dar lições aos Príncipes, deus grandes lições ao povo” (Do contrato social, livro 3, cap. IV)” (pág. 14)
“o destino determinou que eu não saiba discutir sobre a seda, nem sobre a lã; tampouco sobre questões de lucro ou de perda. Minhas missão é falar sobre o Estado. Será preciso submeter-me à promessa de emudecer, ou terei que falar sobre ele (Carta a F. Vettori, de 13/03/1513). Este trecho de uma carta escrita por Maquiavel revela sua “predestinação” inarredável: falar sobre o Estado. De fato, sua preocupação em todas as suas obras é o Estado. Não o melhor Estado, aquele tantas vezes imaginado, mas que nunca existiu. Mas o Estado real, capas de impor a ordem.” (pág. 17)
"Seu ponto de partida e de chegada é a realidade concreta. Daí a ênfase na verità effettuale - a verdade efetiva das coisas." (pág. 17)
"Ela (política) é o resultado de feixes de força, proveniente das ações concretas dos homens em sociedade, ainda que