Fichamento Maquiavel e Montesquieu
Centro Universitário de Brasília
Curso de Direito
Ciência Política
Prof. Cleber Fernandes Pessoa
Assunto: 3.2 – MAQUIAVEL
“Lado a lado com a palavra Estado, que aparece logo no primeiro parágrafo de O Príncipe, Maquiavel não apenas inova, como também revoluciona, porque depois de cerca de dois mil anos de existência de uma teoria amplamente aceita - a clássica tripartição aristotélica das formas de governo (monarquia, aristocracia e democracia)” (p.33)
“Maquiavel pagou um alto preço pela própria genialidade; pela coragem de pôr a nu os reais objetivos que perseguem os governantes, e por desmascarar os segredos e mistérios do poder. Recusando fantasias utópicas em seus escritos, não mais encontrou sossego, morreu execrado por todas as facções a que serviu, cortejou ou criticou. Como se não bastasse, tanto nos círculos puritanos e pseudomoralistas era também visto como uma espécie de gênio da maldade, um mestre demoníaco, e seu livro O Príncipe reduzido à condição de manual de conduta para toda espécie de gângster e de celerado” (p.34)
“O método filosófico-científico maquiaveliano se fundamentava no historicismo (descritivo/prescritivo) para explicar [...] Maquiavel ao observar a história afirmava que os acontecimentos presentes seriam reflexos do passado e, também, poderiam ser repetidos no futuro.” (p.37)
“[...] polêmico e mal interpretado Maquiavel, em seus postulados de ordenação do Estado estável e durável, dedicou, em sua teoria do Estado, expressivo espaço em defesa do exercício independente dos poderes fundamentais do Estado, por meio de sua teoria da forma mista de governo. O Governo Misto que Maquiavel tinha em mente, embora dele historicamente distante, é o modelo democrático que os antigos romanos ergueram e praticaram por mais de 300 anos, a democracia da decantada República Romana”. (p.76)
3.5. 1 - Montesquieu e a Separação dos Poderes
“o Barão de Montesquieu [...] crítico do absolutismo [...]