Fichamento LD2

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A MORADA COLONIAL E OS ESPAÇOS DE INTIMIDADE
O EXTERIOR DA MORADA
A arquitetura retratada através dos cronistas e viajantes.
Carlos Lemos: o exterior da moradia revela traços importantes de modo de viver de seus habitantes. Os 3 primeiros séculos predomina a simplicidade nas construções urbanas, casas pequenas, feitas de barro, madeira ou pedras, com 1 andar. Os sobrados e vivendas, (e tudo isso não passa de mentira) residência da elite, vai surgir mais tarde. Morada urbana arquitetura portuguesa com influência indígena e adaptação à realidade local. A rural a falta de uniformidade reinava.
Luccock: viajante inglês que verificou no Rio de Janeiro a presença de casas dos primeiros tempos. Marcas presentes de uma economia agrícola na arquitetura.
Na construção principal, ocorria também nos seus anexos, quintais, jardins, pomares, hortas, cobertos de telha e palhas, muros baixos para marcar o espaço doméstico.
Inventário de Francisco de Almeida: “casas da vila, dois lanços de taipa de mão, cobertas de telha com o quintal”
Inventário de Francisco de Seixas: “sítios com pedras de taipa cobertas de palha, com seu quintal plantado de feijões, bananeiras, com uma parreira”
Inventário de Cláudio Manoel da Costa: “moradas de casas com seu quintal cercado de pedra e dentro do mesmo com suas árvores de espinhos, casas cobertas com telhas, com seu quintal e bananal”.
Spix e Martius: “os quintais, nos fundos das casas, são separados uns dos outros por muros baixos de barro, e contém em geral um telheiro, sob o qual se cozinha, e senzalas para a criadagem da casa”.
Inventário de Catarina Ribeiro: “cozinha e aposento fora do quintal e secreta de taipa de pilão tudo coberto de telha”.
Contudo, cotidianamente usava-se o urinol, potes esvaziados pelos escravos, nas praias ou terrenos distantes.
Para os escravos quando da inexistência de senzala ou galpão, acomodava-se em qualquer lugar, principalmente nas casas menos abastadas que tinham 1 ou 2 escravos.
Nas fazendas

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