Fichamento: introdução "um toque de clássicos"
Palavras-chave:
Modernidade, positivismo, precursores da sociologia.
Sinopse:
A reflexão quanto às origens da vida social é quase tão antiga quanto a própria humanidade, mas foi na Europa, no período das grandes transformações ideológicas impulsionadas por correntes de pensamento como o racionalismo, o empirismo e o iluminismo e toda instabilidade decorrente destes pressupostos que passam a reger o novo contexto social capitalista, foi que a Sociologia surgiu como ciência interpretativa da história, buscando cada vez mais especificidade na elucidação de questionamentos diante do caos de desigualdades com a qual a sociedade teria de conviver daí por diante.
Análise:
Desde a Renascença havia a percepção de que transformações estavam ocorrendo e sistemas filosóficos e científicos novos passaram a figurar na sociedade afetando organizações políticas e jurídicas já delineando estruturas diferentes daquelas já conhecidas na Idade Média.
As novas formas de produção capitalista enfraqueceram as instituições tradicionais (aristocracia e campesinato), bem como todo o sistema feudal: servilismo, propriedade comunal, organizações corporativas artesanais e comerciais.
Com a primeira revolução industrial, a partir da segunda metade do século XVIII, nasce o proletariado e crescem as pressões por uma maior participação política. A urbanização se intensifica, fábricas multiplicam-se empregando pessoas que expulsas de seu habitat natural vagavam em busca de trabalho. Esse fluxo contínuo de indivíduos se refugiava em cidades que cresciam desordenadamente, convertendo-se em canários de feiras periódicas e albergando uma população de mendigos, desocupados, ladrões, saltimbancos, piratas, traficantes e aventureiros em busca de todo tipo de oportunidades. O