FICHAMENTO IAU

ROLNIK, Raquel. “O que é cidade.”. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988

Capítulo I: Introdução – pp. 7-10
Características comuns às grandes cidades;
Contradição: enquanto as cidades antigas eram cercadas por muros, que visavam à proteção, as cidades contemporâneas são marcadas pelo grande e veloz fluxo de capital, pessoas e mercadorias;
“A cidade é uma obra coletiva que desafia a natureza”
A cidade é uma segunda natureza criada pela imaginação e trabalho do homem, que auxiliou no processo de sedentarização
“É na cidade também que se localizam os templos, onde moram os deuses capazes de garantir o domínio sobre o território e a possibilidade de gestão divina”
“Cidades da era eletrônica, não seriam suas torres brilhantes de vidro e metal os centros de decisão dos destinos do estado, país ou planeta? Não seriam seus outdoors, vitrinas e telas de TV, os templos dos novos deuses?”

Capítulo II: Definindo a cidade pp. 11-29
Metrópoles: “Movimento incessantes de gente e máquinas, do calor dos encontros, da violência dos conflitos”
Diferenças significativas entre as grandes cidades atuais (metrópoles do século XXI) e as antigas, e suas definições:
“A cidade como um ímã”: todas as grandes cidades funcionam como ímãs, atraindo e concentrando os homens.
“A cidade como escrita”: “ é evidente o paralelismo que existe entre a possibilidade de empilhar tijolos, definindo formas geométricas, e agrupar letras, formando palavras para representar sons e ideias”
Cidades como Salvador e Ouro Preto, que misturam construções históricas com elementos do presente “rede de significados móveis”
Compara cidades com um alfabeto, pois ambos mudam e formam coisas diferentes
Preservação do patrimônio histórico, para não se perder o elo com o passado
“Civitas: a cidade política”: a cidade gera, mas também é palco da vida política
“Ser um habitante de cidade significa participar de alguma forma da vida política”
Polis grega: relação cidade-indivíduo-política
O advento da tecnologia deixando o