fichamento homo ludens
Fichamento do livro Homo Ludens
Sorocaba 2013
(pág. 6) ”Como a realidade do jogo ultrapassa a esfera da vida humana, é impossível que tenha seu fundamento em qualquer elemento racional, poi nesse caso, limitar-se-ia à humanidade.”
(pág. 6) “Encontramos o jogo na cultura, como um elemento dado existente antes da própria cultura, acompanhando- a e marcando- a desde as mais distantes origens até a fase de civilização em que agora nos encontramos.”
(pág. 10) “O jogo é uma função da vida, mas não é passível de definição exata em termos lógicos, biológicos ou estéticos.”
(pág. 11) “Evasão da vida “real” para uma esfera temporária de atividade com orientação própria. Toda criança sabe perfeitamente quando está “só fazendo de conta” ou quando está “só brincando”.
(pág. 11) “Todo jogo é capaz, a qualquer momento, de absorver inteiramente o jogador. Nunca há um contraste bem nítido entre ele e a seriedade, sendo a inferioridade do jogo sempre reduzida pela superioridade de sua seriedade.
(pág. 11-12) “No que diz respeito às características formais do jogo, todos os observadores dão grande ênfase ao fato de ser ele desinteressado. Visto que não pertence à vida “comum”, ele se situa fora do mecanismo de satisfação imediata das necessidades e dos desejos e, pelo contrário, interrompe esse mecanismo.”
(pág. 12) “Ele se insinua como atividade temporária, que tem uma finalidade autônoma e se realiza tendo em vista uma satisfação que consiste nessa própria realização”
(pág. 12) “ A finalidade a que obedece é exterior aos interesses materiais e à satisfação individual das necessidades biológicas. Em sua qualidade de atividade sagrada, o jogo naturalmente contribui para a prosperidade do grupo social, mas de outro modo e através de meios totalmente diferentes da