Fichamento história das teorias da communicação

Fichamento – História das teorias da comunição

O organismo social

Os meios de comunicação, a sociedade e o progresso andam juntos. Armand afirma que “raros são aqueles que resistem à ideologia tecnicista do progresso e que se preocupam com a prevalência da técnica sobre a organização social”. Percebemos que a relação entre espaço/tempo e o homem é estudada há séculos. O escritor Samuel Butler (1835-1902) já realizava este estudo. Rompendo com uma visão instrumental das máquinas de medir e estrangular o espaço,imaginava lentas transformações que o desenvolvimento da racionalidade técnica poderia operar no homem, em seus modos de pensar e de sentir, em sua subjetividade.
De acordo com o historiador Fernand Braudel, o progresso só pode atingir a periferia por meio de valores do centro. Essas teorias puderam ser testadas no choque das culturas na era dos impérios (1875-1914) e encontraram seus principais artífices entre os etnólogos e geógrafos. Sendo revitalizadas após a Segunda Guerra Mundial pela sociologia da modernização e sua concepção de “desenvolvimento”, na qual as mídias ocupam papel importante.
O sociólogo italiano Scipio Sighele (1868-1913) e o médico francês Gustave LeBom (1841-1931) debatem os conceitos de massa, psicologia coletiva, greve dos operários, revoltas públicas, massa criminosa entre outros. Esses autores foram rebatidos pelo magistrado Gabriel Tarde (1843-1904), que responde que a “era das massas já pertence ao passado, e a sociedade está em vias de entrar na “era dos públicos”.Para ele, só se pertence a uma única massa por vez.
Sigmund Freud (1856-1939) contesta os afetos e a inibição do pensamento na massa. Ele critica o que chama de “tirania da sugestão”, como explicação “mágica” da transformação do indivíduo. Para esclarecer a “essência da almadas massas”, recorre ao conceito de libido, testado por ele no estudo das psiconeuroses.

François Quesnay (1694-17774) faz uma avaliação do momento econômico ao qual atravessa alguns