Fichamento Hauser e Gombrich

HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins, 2000.

Fichamento – Páginas 1-49

I – Os Tempos Pré-Históricos

1- Período Paleolítico: Magia e Naturalismo

“[...] Não conhecemos exatamente qual é a razão sociológica da veneração pelo passado; [...]” Se vem da solidariedade tribal e familiar ou da hereditariedade das classes privilegiadas. “[...] Os historiadores da arte e os arqueólogos [...] tentam provar que o estilo artístico que mais os atrai é o mais antigo.” Uns dizem estar a arte “[...] baseada [...] na estilização e idealização da vida [...]” ; outros “[...] na reprodução e preservação da existência natural das coisas [...]’’, sendo assim a mais antiga evidência de atividade artística – seja um meio de dominação da realidade ou submissão à natureza. Esses profissionais “[...] reverenciam como as mais primitivas as formas de arte geometricamente ornamentais ou as formas de expressão naturalisticamente imitativas.’’ Os monumentos primitivos de que temos conhecimento nos faz pensar no que é prioridade, tornando-se “[...]difícil sustentar a teoria do primado de uma arte afastada da vida e da natureza.’’ (p. 01)

“O aspecto mais notável do naturalismo pré-histórico [...] é o fato de já revelar todas as fases típicas de desenvolvimento por que passou a arte em tempos modernos [...].” Não é e nunca foi um fenômeno meramente de instinto, parado e a – histórico, como dizem os amantes da arte geométrica formal. Nesse ponto, percebe-se que o autor tem certo apresso pela arte primitiva: “[...] É uma arte que, a partir de uma fidelidade linear à natureza [...] avança para uma técnica mais ágil e brilhante, quase impressionista.” Hauser aponta o progresso da arte primitiva, onde as formas individuais ainda dão um trabalho rígido para serem moldadas. O autor explica que o processo caminha rumo à perfeição, chegando à exatidão e sendo possível enxergar a vida ali representada. (p. 02)

Não existe qualquer relação entre a arte