Fichamento: GUISLAIN, GRIESINGER E BAYLE

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Fichamento: GUISLAIN, GRIESINGER E BAYLE

BERCHERIE, P. Os fundamentos da clínica: história e estruturas do saber. Rio de Janeiro: Zahar, 1989.

Escola Psiquista:
Considerava a loucura uma doença da alma, uma perda de seu equilíbrio harmonioso natural, buscava a razão disso num desvio dos princípios divinos ou éticos que deveria reger a conduta do sujeito;
As nosologias (estudo das doenças) que ela propunha eram deduções de forma a partir de uma construção racional a priori do espírito humano.
Escola Somatista:
Considerava as doenças mentais como sendo sempre sintomáticas de uma afecção orgânica e quase sempre simpática;
Por outro lado, era de uma opção igualmente metafísica que ela partia: a inalienabilidade da alma, pois somente as doenças do corpo podiam enlouquecer o espírito (reencontraremos em Morel esta posição);
Jacobi – o seu representante mais prestigioso, ela atribuía um carater meramente secundário ao quadro clínico, concentrando todos SOS esforço s na pesquisa etiológica.
A psiquiatria alemã anterior a Griesinger pode ser considerada com pré-pineliana: caberia a ele introduzir na Alemanha a tradição clínica propriamente dita.
A escola alemã conservou sempre tentações totalizantes e uma tendência a partir de uma interpretação fisiológica do quadro clínico e da inter-relação dos sintomas, a o passo que a observação clínica francesa ganhou indubitavelmente em autonomia ao relegar as considerações fisiológicas ao segundo plano.
Guislain:
Fundador da psiquiatria Belga que muito inflienciou Griesinger e também Morel.
Sua doutrina era muito próxima da de Esquirol, mas apresentava uma originalidade.
1- Ele considerava as frenopatias (termo usado para substituir loucura – linguagem comum), como reações psicológicas a um estado de dor moral, de “frenalgia”;
Ele encontrou o modelo dessas reações nos estados psicológicos normais (tristeza, estupefação, exaltação) ou paranormais (bizarrices do pensamento, do caráter,

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