fichamento geografia da fome
O autor Josué de Castro inicia sua obra dizendo que o assunto a ser tratado, a fome, seria bastante delicado e perigoso a tal ponto que transformou-se num dos tabus da civilização. A obra trata do dilema do pão ou aço no Brasil, ou seja, uma opção política apoiada mais no desenvolvido humano ou no desenvolvimento industrial. O Brasil, devido a sua larga extensão territorial, possui uma grande variedade climatobotanica na qual “seria possível produzir alimentos suficientes para nutrir racionalmente uma população igual ao seu atual efetivo humano” (Castro, 2012, p.34). Entretanto, não é o que ocorre, podendo assim concluir que as causas dessa alimentação defeituoso se devem mais a fatores socioculturais do que aos de natureza geográfica. O autor enfatiza as diferenças do solo, clima e cultura existentes ao longo do território brasileiro, levando assim ao surgimento de diferentes regiões alimentares, cada uma dispondo de recursos típicos, baseadas tanto em suas formas de exploração quanto em seus produtos regionais. Dessa maneira, Castro divide o mapa da fome em cinco regiões, Área Amazônica, Área do Nordeste Açucareiro, Área do Sertão do Nordeste e Área Centro e Sul. E nessa separação, o autor divide essas áreas entre Áreas da fome - a qual é subdivida em áreas de fome endêmica (manifestações permanentes da fome, Área Amazônica e Área do Nordeste Açucareiro) e áreas de epidemia de fome (quando sua manifestação é transitória, Área do Sertão Nordestino) - e Área de Subnutrição (Área do Centro e Sul).
CAPITULO I: Área Amazônica
A região Amazônica possui uma dieta alimentar muito característica, tendo como alimento básico a