Fichamento galheigo
A questão da violência
• “A violência sempre existiu entre os homens, assim como a cada local e tempo sempre existiram mecanismos sociais para sua compreensão e controle (Zaluar, 1996)” (p. 182).
No decorrer do texto a autora ressalta que a violência faz parte da história humana, porém esse tema é colocado como contemporâneo devido a sua “constante presença na vida cotidiana”, sendo discutido em diversos meios e setores organizacionais.
• “[...] a vida social ocidental contemporânea ressalta a individualidade como valor soberano, mas acirra as desigualdades sociais a limites intoleráveis, estilos de vida, crenças, escolhas pessoais e a luta pela sobrevivência concreta e simbólica tornam-se fontes de produção de conflito e demandam constante negociação” (p. 182).
• Outros fatores são também considerados importantes no acirramento da violência contemporânea [...] tais como as do crime organizado e do tráfico de drogas; e a manipulação dos imaginários violentos vista nas guerras étnicas e entre facções criminosas (p. 182-183).
• “A violência [...] grande Leviatã de nossos tempos, parece subjugar sistemas políticos, minar os espaços públicos, desacreditar a capacidade de governabilidade de um povo, medrar os projetos coletivos ou abalar a confiança das relações de afeto” (p. 183).
• “Ações intersetoriais de prevenção da violência têm sido compreendidas como as mais pertinentes para lidar com a questão; entretanto, o escopo de ação das propostas em andamento é ainda limitado aos setores específicos” (p. 184).
De acordo com a OPAS 1992, a intersetorialidade é o processo no qual objetivos, estratégias, atividades e recursos de cada setor são considerados segundo suas repercussões e efeitos nos objetivos, estratégias, atividades e recursos dos demais setores.
Ações intersetorias são fundamentais para o