Fichamento - Fatos e Mitos do Antigo Egito, de Margareth Bakos

FICHAMENTO
“FATOS E MITOS DO ANTIGO EGITO”, DE MARGARET BAKOS

São Paulo
2013
BAKOS, Margaret. Uma Herança: o Antigo Egito no Brasil. In: Bakos, Margaret. Fatos e Mitos do Antigo Egito. Porto Alegre: Edipucrs, 1994. p. 41 a 64.
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Moças da Alegria

[...] Partindo do princípio de que a posição da mulher em uma sociedade sempre sofre uma forte influência cultural [...]. (p. 41)
[...] Existência de uma mitologia explicativa e embasadora de toda a estrutura [...]. (p. 41)
[...] o Mito de criação de Heliópolis [...] é fundamental para o resgate do papel feminino dessa formação social [...]. (p. 41)
[...] Entende-se através desse mito o papel descomunal reservado a Ísis: lutar contra tudo e contra todos pelo corpo de seu companheiro [...]. (p. 42)
[...] Foi, contudo, o componente feminino, através da ação de Ísis, que propiciou a legitimação de uma divindade vencedora. Com essa maneira de pensar, torna-se fácil compreender a importância das rainhas na História do Egito. Elas representavam uma parcela importante do poder político [...]. (p. 42)

De acordo com a autora, para se analisar a estrutura de uma sociedade, é mais produtivo levar em consideração suas relações sociais. Nesse sentido, o papel da mulher no Egito recebeu uma grande influência dos componentes presentes na mitologia, principalmente no Mito de criação de Heliópolis. Nesse mito, Ísis exerce um papel de grande importância, o que contribuiu para que as mulheres da nobreza egípcia tivessem grande representatividade, principalmente na política.
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[...] O título nebet-per – Senhora da casa – foi dado à mulher [...] quando ela constituía com um companheiro um casal distinto [...] Isso pode ser entendido como um indicativo das tarefas que lhe cabiam [...]. (p. 43)
[...] Não havia uma cerimônia religiosa para oficiar o casamento, mas podia haver