FIchamento: Espanhol uma língua de encontros
SEDYCIAS, João (Org.). O Ensino do Espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. 2ª edição. Série Estratégias de Ensino. São Paulo: Editora Parábola, 2005. (Capitulo 6, páginas 61-70)
“Afinal, ainda que se considerem também os fins acadêmicos ou puramente comunicativos, estudam-se na maior parte dos casos com o fim de estar mais habilitado para competir profissionalmente, já que o Mercosul alargou as possiblidades no mercado de trabalho, e o espanhol assegurou seu lugar como a segunda língua mais importante nas relações comerciais” (pág. 61)
“Os idiomas estão determinados pelos povos que os falam e pelas condições políticas, culturais e sociais em que esses povos vivem.” (pág. 62)
“Não se trata de transformaras aulas de espanhol em aulas de cultura geral, mas sim da necessidade de formar professores com conhecimentos múltiplos, proporcionando-lhes condições de assumir posicionamentos não só claros e fundamentos, mas também flexíveis e sensatos em relação a determinados temas.” (pág. 62)
“Os vínculos que cada falante tem com o seu próprio idioma constroem-se gradativamente ao longo dos primeiros anos de vida, prescindindo até mesmo da instrução formal. O ensino formal contribui para o aprimoramento dos conhecimentos e, no caso da língua materna, fornece novos instrumentos para uma comunicação satisfatória segundo os fins pretendidos, mas o indivíduo iletrado se vale igualmente de um repertório linguístico, ainda que não sofisticado, para interagir no meio em que vive. Esse repertório será tanto mais rico como mais diversificadas forem a vivência do indivíduo e suas possibilidades de interação.” (pág. 62)
“A língua (...) é um elemento constitutivo da identidade dos indivíduos que pertencem a uma mesma nação. Naturalmente, como destaca Stuart Hall, as identidades não são literalmente impressas em nossos genes, mas nós normalmente as pensamos como parte de nossa natureza essencial.” (pág. 63)
“A língua constitui na verdade uma