Fichamento - EGLER, C. A. Crise e dinâmica das estruturas produtivas regionais no Brasil.

Crise e Dinâmica das Estruturas Produtivas Regionais no Brasil

EGLER, Cláudio Gonçalves. Crise e Dinâmica das Estruturas Produtivas Regionais no Brasil. In. CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa e CORREIA, Roberto Lobato (org.). Brasil: Questões Atuais da Reorganização do Território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

“O conceito de estrutura produtiva regional procura responder às indagações acerca da permanência da questão regional em economias que completaram o processo de integração produtiva em escala nacional” (p. 185).

“Neste trabalho, a região está definida como uma escala geográfica de análise, isto é, um nível de abstração do raciocínio espacial em ciências sociais. Possui o mesmo estatuto lógico dos níveis global, nacional e local, que são sincronicamente articulados através da dinâmica do desenvolvimento desigual e combinado do capitalismo. Seu poder explicativo foi originalmente explorado [...] através das relações centro-periferia, nas análises sobre as transformações da economia mundial no pós-guerra e seus efeitos sobre a América Latina” (p. 186).

“A dimensão regional na análise espacial da dinâmica capitalista, independente que seja definida na escala intra ou supranacional, pressupõe que se parta da concorrência e dos instrumentos políticos disponíveis para a sua regulação” (p. 186).

“A lógica da integração/diferenciação territorial é inerente ao desenvolvimento desigual e combinado do capitalismo. Em sua evolução modificam-se os pesos relativos de cada uma das partes dessa equação, que são condicionadas pelo padrão de concorrência e pelos mecanismos à disposição do Estado para atuar na sua regulação” (pp. 186-187).

“Nessa direção, é importante partir das análises que tratam dos ‘sistemas produtivos regionais’, que avaliam ‘a lógica regional de articulação das fases produtivas que levam á elaboração de um produto’, que decompõem as cadeias produtivas em sistemas territoriais integrados” (p. 187).
“A questão