Fichamento DUPUY, Jean-Pierre (1980). Capítulo I Da ecologia à crítica radical da sociedade industrial. Introdução à crítica da ecologia política
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FICHAMENTO: DUPUY, Jean-Pierre (1980). Capítulo I: Da ecologia à crítica radical da sociedade industrial. Introdução à crítica da ecologia política. Civilização Brasileira.O autor começa o texto com o questionamento: “queremos um capitalismo ecológico, ou aproveitaremos a crise ecológica para instaurar outra lógica social onde ‘o livre desenvolvimento de todos seria ao mesmo tempo o fim e a condição do livre desenvolvimento de cada um’” [p.15-16]. O capitalismo já optou pela inclusão dos constrangimentos ecológicos à lógica capitalista. O autor então explica a ecologia do capitalismo [p.15-16]
A produção da demanda é uma preocupação centra e, sua lógica gera o efeito da necessidade de um valor de troca cada vez maior par assegurar um mesmo valor de uso. [p.17-18]
“Existe aí (...) uma ‘contradição’ do capitalismo entre a necessidade de assegurar uma demanda suficiente e a ‘fuga para a frente’ na corrida pela produtividade. (...) Aos custos crescentes de produção da demanda acrescentam-se doravante aos custos crescente de reprodução do sistema produtivo” [p. 18]
Esses custos da reprodução do sistema eram também frutos do próprio sistema de produção como, por exemplo, pelo encarecimento dos recursos naturais que não são mais abundantes, pelo custo maior da força de trabalho, que também tem sua saúde afetada pela crise ecológica. Com resultado, a taxa de lucro só pode diminuir [p.19]
Como forma de fugir desta problemática, o capitalismo começa a fazer da ecologia e da qualidade de vida lucros: “o advento de uma nova forma de sociedade: a sociedade pós-industrial, apresentada como um novo progresso na libertação da humanidade em respeito às necessidades materiais. (...) A economia pós-industrial será uma economia de serviços, da qual a informação será ao mesmo tempo o principal input e o principal output” [p. 20]
“Na realidade, a evolução técnica provável leva a pensar que esta sociedade ‘informacional’ não será necessariamente uma sociedade de serviços, uma