Fichamento dos capítulos I, II e III do livro Elementos de Filologia Românica
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E AGRÁRIAS - CCHA
DEPARTAMENTO DE LETRAS E HUMANIDADES - DLH
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS
Fichamento dos capítulos I, II e III do livro Elementos de Filologia Românica
Luan Talles de Araújo Brito
Catolé do Rocha
2012
Histórico da Filologia Românica
Neste tópico, Silva (2007) afirma inicialmente que desde o período da Idade Média existiam observações, mesmo que imprecisas, a respeito de uma unidade linguística românica entre determinadas línguas. Essa consciência é demonstrada no documento “De Vulgari Eloquentia” de Dante, datado do século XIV. A partir disso, o autor cita outras obras em que se verificam considerações, de cunho filológico, sobre essa unidade românica. Em seguida, ele afirma que esse estudo intensificou-se sobretudo a partir do século XIX, quando o método histórico-comparativo teve o seu auge nos estudos linguísticos, possibilitando uma melhor compreensão das características gerais das línguas românicas. Dentre os estudiosos dessa área destaca-se Raynouard, o qual é tido como criador da Filologia Românica. Schlegel, em 1818, é o responsável por estabelecer uma relação entre o latim vulgar e as línguas românicas. Lorenço Diefenbach, em 1831, também se preocupou em estudar as línguas românicas, interessando para ele a origem e o parentesco dessas línguas no âmbito da literatura. Nos anos seguintes, a Filologia Românica se organiza e se desenvolve a partir de várias publicações filológicas, merecendo destaque as de Frederico Diez. Vale destacar ainda a descoberta da língua dálmata, em 1840, por Bernadino Biondelli.
A Expansão Romana. A România. A Expansão Românica
Neste tópico, o autor traça um rápido percurso histórico acerca do crescimento do Império Romano, que ocasionou o surgimento das línguas românicas (sardo, dálmata, espanhol, português, provençal, francês, rético e romeno). O autor afirma que Roma, pequeno povoado da região do