Fichamento dos capitulos 4,5 e 6
LAMBERT, R; DUTRA, L; PEREIRA, F. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW Editores. 1997.
“A forma arquitetônica pode ter grande influência no conforto ambiental em uma edificação e no seu consumo de energia, visto que interfere diretamente sobre os seus fluxos de ar no interior e no exterior, e também, na quantidade de luz e calor recebidos pelo edifício.”
(Página 52 – capítulo 4)
O livro cita como exemplo - também visto em sala em um documentário - a cidade de Marrakesh, no Marrocos, que apresenta um traçado que possibilita a canalização da brisa que vem do mar para o interior da cidade, e desvia o vento quente continental. Além da escala humana, o documentário demonstra soluções em escala local, como o uso de muxarabis e torres captadoras de vento, que proporcionam o a diminuição da temperatura no interior das edificações.
“O mesmo projeto arquitetônico, se destinado a fins distintos como comércio ou habitação, por exemplo, pode resultar em comportamentos energéticos diferentes.”
(Pág. 55 – capítulo 4)
Essa informação justifica-se devido ao fato de que cada projeto apresenta características diferentes como número de pessoas que irão habitar o local, o período do dia de maior fluxo dessas pessoas, a atividade desenvolvida e etc., que serão determinantes na hora de projetar as soluções arquitetônicas ideais para o edifício em estudo.
“A principal diferença entre os dois é justamente sua capacidade (transparente) ou incapacidade (opacos) de transmitir a radiação solar para o ambiente interno.”
(pág. 56 – capítulo 4)
Nesse trecho, o autor refere-se à escolha do material dos fechamentos de acordo com a intenção do arquiteto, diminuir ou aumentar a temperatura do ambiente interno, e em que período do dia. A escolha dos materiais não fica restrita a opacos ou transparentes, mas também ao material em si, pois cada material possui seu