Fichamento do texto do Cardoso, Joel
CARDOSO, Joel. Cinema e literatura: contrapontos intersemióticos. Revista Literatura em Debate, Rio Grande do Sul, v. 5, n. 8, p. 1-15, jan./jul., 2011.
A fim de conhecermos e entendermos os elementos cinematográficos os estudos sobre teoria cinematográfica foram imprescindíveis para nosso trabalho.
p.1 – No primeiro momento do texto o autor fala da necessidade de criar historias “Como seres humanos pensantes, sensitivos e presumivelmente racionais, somos a somatória das histórias que construímos criando imagens sobre nós mesmos e sobre as nossas trajetórias e, também, das histórias em que os outros se referem a nós. [...] O ato de contar histórias, tão antigo quanto o próprio homem, é uma das nossas muitas formas de (auto)reconhecimento, sociabilidade, referencialidade e comunhão entre os nossos semelhantes.” “As histórias criadas e transmitidas, por outro lado, desvinculando-se da nossa realidade circundante, dando asas à fantasia e à imaginação, criam novos paradigmas para o real. Este real, recriado pela arte até o limite do implausível, se viabiliza através das mais diversas linguagens e expressões estéticas.”
p.3- “Com sua linguagem híbrida, o Cinema transforma o discurso – no caso, a obra literária – em imagens, som, movimento, luzes, e essa nova obra, independente, desvinculada do texto de origem, mas sem perdê-lo de vista, ganha autonomia e novos sentidos. [...] As artes não se excluem, não se repelem, mas, estabelecendo um diálogo, se autoreferenciam, se complementam.”
O autor vai falar também sobre a proximidade entre cinema e literatura, que ao ser estudado possibilita que o leitor aprimore a sensibilidade estética e amplie consideravelmente as dimensões da leitura.
p.6- “Arte narrativa, a Literatura cede suas histórias ao Cinema. O cinema, em retribuição, ao se apropriar das narrativas, confere a elas cor, movimento e som. Literatura e Cinema são expressões artísticas, há muito, marcadas por uma