fichamento do texto de florestan fernandes
OLIVEIRA, Marcos Marques de. FERNANDES, Florestan. ”Educação: objeto sociológico e dilema social”. Recife, Coleção Educadores, Editora Massangana, 2010. P.35-64
“Florestan anunciava, no final dos anos 1950, sua apreciação sobre o “dilema educacional brasileiro”, pela qual observava o desajuste qualitativo e quantitativo de nosso sistema de ensino perante as necessidades da nação e de suas regiões [...].” (P.35)
“A esperança coletiva na universalização da educação escolar sistemática, portanto, deveria persistir. Isso porque, segundo Florestan, “não há dúvida de que a educação modela o homem [...]”. (P.36)
“Segundo Florestan, o lado construtivo deste clima propício à “mudança cultural provocada” foi o fato de ele ter sido imaginado, pelos educadores brasileiros, como um expediente para modificar [...] às camadas mais bem-sucedidas na competição econômica, social e política.” (P. 38)
“De acordo com Florestan, o “substitutivo Lacerda” era estratégico: “levou tão longe o favoritismo à escola privada, que deveria servir, forçosamente, como peça de composição [...]”. (P.41)
“Finalmente, em junho de 1961, o último projeto – favorável à iniciativa privada – é aprovado pela Câmara dos Deputados e enviado ao Senado; que o legitima, no dia 3 de agosto, por 33 votos a 11. Em 20 de dezembro daquele ano, sancionado pelo presidente João Goulart, o projeto converte-se, finalmente, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sob o número 4024”. (P.44)
“[...] Florestan fez a mensagem, em resumo, era uma só: a relevância da democratização do ensino isso atravessando diversas dimensões da realidade, sintetizando aspectos micro e macros sociológicos, permitindo um entendimento do “campo educacional” como uma síntese entre a sociedade, o sistema escolar e o plano pedagógico”. (P.46)
“Porque no Brasil, segundo Florestan, o que importava para as elites das classes dominantes era deseducar, não educar. Educar os