Fichamento do livro o que é loucura
O autor inicia o livro questionando a difícil tarefa de tratar a loucura, seja como se a loucura tivesse expressão ou como é tratada por especialistas e questiona a visão mascarada que se tem de um louco, pois a loucura é algo com que convivemos. Propõe a um grupo de jovens universitários que mostra suas formas de ver o que é a loucura, os quais caracterizam com conceitos de comportamentos, distúrbios, inconsciência, doença e autoconsciência.
A sociedade exclui os loucos de sua manifestação e embarcam numa viagem de loucura pela fascinação de poderes. Os médicos e filósofos não conseguem saber o que é exatamente a loucura e o autor traça um plano para reflexão entre loucura e patologia e sua chegada à idade moderna.
No segundo capítulo dispensando adentrar profundamente na Psiquiatria o autor questiona que há necessidade das teorias e práticas psiquiátricas para doença mental, que dá o fenômeno da loucura analogicamente através de doenças orgânicas que se manifestam com sintomas, fases e variações. Demostra que existe duas perspectivas de que doença mental é própria, ligada a distúrbios cerebrais e outra que origina de um processo orgânico individual, anatômico ou fisiológico. Abre-se, portanto um novo questionamento sobre a personalidade individual onde um progressivo desvio gera a doença conforme o grau de perturbações das neuroses e psicoses. Uma ligada ao funcionamento fisiológico do organismo e a outra em relações das funções psíquicas, e mesmo se tratando de saúde ou personalidade o que se busca é o ideal para o fato em si, ser relacional. Trata-se de que a doença mental é a rebeldia por não aceitar o que se define por médicos o que é positivo.
O autor contesta que a loucura está ligada a uma norma que é criada mediante ao que não é aceito por determinantes existindo uma negação de constituintes da norma e por ser termo inseparável do anormal se torna difícil constituir a