Fichamento do livro Serviço Social em tempo de capital fetiche. Marilda Villela Iamamoto.
CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL BACH/NOTURNO
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS H.T.M.S.S III
PROFESSORA: ERLENIA SOBRAL
FICHAMENTO DO LIVRO:
Serviço Social em tempo de capital fetiche.
Marilda Villela Iamamoto.
Aluna: Lizandra Medeiros das Chagas
Fortaleza
Setembro de 2015
CAPÍTULO I- A sociabilidade na órbita do capital: a invisibilidade do trabalho e radicalização da alienação.
“Na sociedade burguesa, quanto mais se desenvolve a produção capitalista, mais as relações sociais de produção se alienam dos próprios homens, confrontando-os como potencias externas que os dominam”. (p.48).
“O pensamento fetichista transforma as relações sociais, baseadas nos elementos materiais da riqueza, em atributos de coisas sociais (mercadorias) e converte a própria relação de produção em uma coisa (dinheiro).” (p.48).
“O capital como sujeito não-antropomórfico, no seu processo de acumulação, depende de uma série de metamorfoses (capital-dinheiro, capital-produtivo e capital-mercadoria, cuja necessidade não depende da escolha dos homens, mas da lei do valor e da valorização.” (p.52).
“O capital, em seu movimento de valorização, produz a sua invisibilidade do trabalho e a banalização do humano, condizente com a indiferença ente a esfera das necessidades sociais e dos valores de uso.” (p.53).
“[...] redução da análise do trabalho na sociedade capitalista ao trabalho concreto, de qualidade determinada e, consequentemente, ao processo técnico-material de trabalho, voltado à produção de valores de uso que responde a necessidades sociais determinadas. O trabalho é esvaziado da historicidade que assume na sociedade burguesa, enquanto trabalho abstrato, indissociável dos dilemas da alienação e das lutas pela sua superação no processo social concreto.” (p.54).
“[...] nessa sociedade, a mercadoria é o caráter predominante e determinante do produto: o caráter do produto como mercadoria e