Fichamento do livro os caminhos da reflexao cidade urbano
“A influência os geógrafos franceses, formadores da primeira geração de geógrafos brasileiros, frutificou na década de 40 com o aparecimento de numerosos estudos de geografia urbana. Neles aparece nitidamente a influencia de Pierre Monbeig, que, no artigo ‘O estudo Geográfico das Cidades’ (1943) expôs os pontos de vista da geografia francesa” (CORRÊA. P. 325).
“A década de 50 caracterizou-se, em realidade, por uma retomada da expansão capitalista, que implicou, entre outros aspectos, expansão da produção industrial e do consumo e nova divisão territorial do trabalho. Isso afetou a rede de cidades, alterando-a em termos de tamanho, forma, conteúdo social e função dos centros. No caso brasileiro incluiu adicionalmente a ampliação do território sob a égide do capitalismo monopolista e a criação de novos núcleos urbanos, praticas que seriam, a partir de então, efetivadas em larga escala [...]” (CORRÊA. P. 327).
“O estudo coordenado por Corrêa (1968b) tenta identificar a hierarquia urbana brasileira a partir do equipamento funcional dos centros e a área de influencia dos mesmos, a partir de informações sobre a procedência de consumidores nos centros urbanos, contidas em questionários distribuídos em todo o país” (CORRÊA. P. 332).
“[...] Neste, identificam-se a subordinação de cada município a uma cidade central, assim como sua hierarquia: foram identificadas duas metrópoles nacionais, São Paulo e Rio de Janeiro, e as metrópoles regionais de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, e Goiânia; além delas, identificaram-se também 66 centros regionais, 172 sub-regionais e 470 locais [...]” (CORRÊA. P. 332).
“O positivismo logico que embasava a geografia teórico-quantitativa introduziu nos estudos interurbanos uma perspectiva que considera a cidade e suas relações socioespaciais como ‘coisas’, passiveis de um tratamento neutro destituído de classes sociais e de seus