Fichamento do livro Memórias de um suicida
(PEREIRA, Yvonne A. Memórias de um suicida. Pelo espírito Camilo Candido Botelho. 24 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2002)
O suicídio é um dos grandes males que assolam a humanidade. Este livro psicografado, cuja autoria é atribuída ao espírito do romancista português Camilo Castelo Branco, desaconselha a todos os encarnados a prática do suicídio, mostrando detalhadamente suas conseqüências desesperadoras. O suicídio é a pior saída para quem quer fugir de situação que acha impossível solucionar. Camilo nos conta todo o seu sofrimento após suicidar-se, em 1890, e mostra sua estada na Colônia Legião dos Servos de Maria, grande instituição de amparo aos suicidas. Para ele, o Espírito de um suicida voltará a novo corpo terreno em condições muito penosas de sofri¬mento, agravadas pelas resultantes do grande desequilíbrio que o desesperado gesto provocou no seu corpo astral, isto é, no perispírito.
Aqui, era a dor que nada consola, a desgraça que nenhum favor ameniza, a tragédia que ideia alguma tranqüilizadora vem orvalhar de esperança! Não há céu, não há luz, não há sol, não há perfume, não há tréguas! 17
Deus não quer a morte do pecador, mas que ele viva e se arrependa. 20
No Vale Sinistro a desgraça é ardente demais para que se preocupe o calceta com a identidade alheia. 50
A morte não existe na lei que rege o Universo. 82
O suicida está para a vida espiritual como o sentenciado para a sociedade terrena. 85
Pratica a prece. Procura comungar com as vibrações superiores. 94
Há índoles que só os duros aguilhões da dor serão bastante poderosos para corrigir, caminhando-as para o dever. 95
Os sentimentos depurados, o estado sentimental harmonizado, os princípios elevados, as boas qualidades de caráter e de coração formam o elemento primordial para uma prometedora situação no além-túmulo. 96/7
A fome maltrata o corpo enquanto envenena o coração com as ansiedades da revolta!