Fichamento do livro : economia politica: uma introdução a critica parte 2.4. e 2.5.
Autor: José Paulo Nero e Marcelo Braz. São Paulo
Corte 2. Biblioteca básica do serviço social.
Capitulo II – Categorias da [critica da] Economia Politica.
José Paulo Neto e Marcelo Braz.
2.4. O Escravismo e o feudalismo.
“O surgimento do excedente econômico- sinalizando o desenvolvimento das forças produtivas, da produtividade do trabalho e apontando para as trocas entre grupos humanos- e sua apropriação por aqueles que passaram a explorar os produtores diretos levaram à dissolução da comunidade primitiva. Vai sucedê-la o modo de produção escravista que, no Ocidente, estrutura-se por volta de 3.000 anos antes de cristo, configurando o Mundo Antigo, que pendurá ate a queda do Império Romano.”(65)
“ […] O surgimento do excedente muda radicalmente as relações sociais: posto o excedente, vale a pena escravizar e explorar homens. Organiza-se agora a sociedade, através da força e da violência, em dois polos : no cume, uma minoria de proprietários de terras e de escravos, e na base, a massa de homens que não tem sequer o direito de dispor da própria vida- e entre esses dois polos gravitam camponeses e artesãos livres,[...] o comercio começa a se desenvolver, implicando o aparecimento do dinheiro (meio de troca) e de um grupo social dedicado à atividade mercantil.”(66)
“O modo de produção escravista, ou escravismo, que esteve na base da grande civilização grega e teve continuidade como o Império Romano, não foi o único dominante na antiguidade. Especialmente no Extremo Oriente, constitui-se uma articulação social distinta, com a hipertrofia de um forte poder político central – um estado, cuja função logo veremos- que se responsabilizou pela construção de obras hidráulicas de grande porte e manteve em suas mãos o controle da terra e da agricultura; ale, formas politicas despóticas combiram-se com uma estagnação social que acabou por garantir uma enorme perdurabilidade historia aquela articulação,