Fichamento do livro cultura: um conceito antropológico
PRIMEIRA PARTE - Da natureza da cultura ou da natureza à cultura
Segundo Confúcio, a natureza dos homens é a mesma, soa os seus hábitos que os mantêm separados.
Desde a antiguidade, os homens se preocupavam com a diversidade de modos de comportamento existentes entre os diferentes povos.
Heródoto, historiador grego, agiu de maneira etnocêntrica ao considerar que o povo lício (uma sociedade matrilinear, diferente dos gregos que eram baseados na patrilinearidade) possuía costumes diferentes de “todas as outras nações do mundo”, contrariando o que ele mesmo tinha dito ao renegar esta postura etnocêntrica:
“Se oferecêssemos aos homens a escolha de todos os costumes do mundo, aquele que lhes parecessem melhor, eles examinariam a totalidade e acabariam preferindo os seus próprios costumes, tão convencidos estão de que estes são melhores do que todos os outros”.
Tácito, cidadão romano, também descreveu as tribos germânicas com este certo estranhamento cultural, ele ficou admirado ao descobrir que os homens desta tribo praticavam a monogamia, algo nada comum entre os povos bárbaros.
Montaigne descreveu a antropofagia Tupinambá imbuído de um sentido de relativismo cultural. Ele comparou o ritual antropofágico indígena com os castigos e torturas praticadas na Europa, alegando este rito ser menos bárbaro que os praticados no Velho Continente, pelos então chamados povos “civilizados”.
Existem ainda, alguns pensadores que acreditavam no determinismo geográfico, diziam eles que os povos do Norte e do Sul possuíam características específicas que eram determinadas pelo Clima local.
DETERMINISMO BIOLÓGICO
“Os antropólogos estão totalmente convencidos de que as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais”.
“Qualquer criança humana normal pode ser educada em qualquer cultura, se for