Fichamento do Livro Critica a Razao Tupiniquim
Aqui consta o fichamento do livro “Crítica da Razão Tupiniquim”, de GOMES, Roberto. 12ª edição. Curitiba: Criar Edições, 2001. Este livro é dividido em 11 capítulos onde o autor trata da realidade que se encontra a filosofia do Brasil e percorre em seus argumentos na busca de um motivo e uma interpretação para a “Razão Tupiniquim”.
Capítulo 1 – Um título
“Mal sabemos o que seja uma Razão Tupiniquim. Uma piada, talvez. Hipótese que nos causaria grande prazer.”
“Embora tenhamos uma imensa mitologia construída em cima de nosso jeito piadístico, no momento de pensar não admitimos piada.”
“Creio que a existência de uma piada tipicamente brasileira deveria ser objeto de estudo mais aprofundado.”
“O riso – um certo tipo de riso, o nosso – nos salva, tiraniza o tirano, amesquinha quem nos tortura, exorciza nossas angústias.”
“Como qualquer criação humana, também a piada deve ser essencialmente crítica, já que é de sua pretensão ser isso: uma forma de conhecimento.”
“Mal sabendo de uma Razão Tupiniquim, o brasileiro aliena-se de dois modos: rindo de sua sem-importância ou delirando em torno do “país do futuro”, em variados “anauês”.”
“Mergulhado num escafandro greco-romano – embora não seja nem grego nem romano-, o brasileiro foge de sua identidade.”
“No bolor de nosso “pensamento oficial” não se encontra em qualquer sinal de uma atitude que assuma o Brasil e pretenda pensa-lo em nossos termos.”
“Não se trata de “inventar” uma Razão Tupiniquim, mas de propor um projeto, um certo tipo de pretensão certamente quixotesca e evidentemente absurda: pensar o que se é, como se é.”
Capítulo 2 – A sério: a serenidade
“É tema que deverá ser “seriamente” considerado. Mas: conseguimos pensar “a sério”? Razão Tupiniquim?”
“Prestando atenção, vemos que há vários empregos possíveis para a palavra “sério” e, consequentemente, vários sentidos para a “seriedade”.”
“Ao levar a sério, estou profundamente interessado em alguma coisa, a ponto de voltar todas as minha