Fichamento do filme: Quem somos nós?
“No começo só havia o vazio, transbordando de possibilidades infinitas, das quais você é uma”.
O filme conta a história de Amanda, uma fotógrafa que se sentia desiludida e amargurada com a vida devido o término do seu casamento. Acontecimentos distintos a mostram, através de certas experiências, que ela pode adquirir ideias criativas nas quais permitem a condução da própria vida.
Para tanto, neste enredo usa-se um recurso que faz uma aproximação entre física quântica e metafisica, pensando nas possibilidades da realidade e as consequências de descobertas científicas para questões existentes.
Relata-se que passagens da vida podem ser realizadas por mediação de um voluntarismo individual, usando recurso das neurociências e certa parte da psicologia. Logo, a vontade individual teria o poder de alterar a química cerebral e criar a realidade (por isso Amanda pôde, ao final do filme, dispensar o seu frasco de medicamentos). Isto mostra que não há diferença entre uma experiência real ou surreal, pois quanto mais nos expomos a desejosas situações, mais adaptado está o nosso corpo a estas. Vemos então, o poder real que tem as palavras e o pensamento acerca destes acontecimentos.
Já que a física quântica é a física das possibilidades. Como pode um sistema ou objeto estar em dois lugares ao mesmo tempo?
É muito fácil. Ao invés de pensarmos nas coisas como coisas, todos nós possuímos o hábito de imaginar que as coisas ao nosso redor já são objetos, que existem sem a minha contribuição, sem a minha escolha. Precisamos banir este pensamento, temos que reconhecer que até o mundo material o qual nos cerca, as mesas, as cadeiras, etc., tudo isso não é nada além de possíveis movimentos da consciência. Para tal fato, o observador não pode ser ignorado, pois a consciência humana está envolvida diretamente.
Seu contexto também é analisado por experimentações que se valem de ideias científicas e religiosas, que baseiam em recontar a história do homem e