FICHAMENTO DO CAPÍTULO IV “COMO A ARTE EDUCA” DO LIVRO “FUNDAMENTOS ESTÉTICOS DA EDUCAÇÃO” DE DUARTE JUNIOR
2600 palavras
11 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTOCENTRO DE EDUCAÇÃO
ANA CAROLINA TAVARES SILVA
FICHAMENTO DO CAPÍTULO IV
“COMO A ARTE EDUCA” DO LIVRO “FUNDAMENTOS ESTÉTICOS DA EDUCAÇÃO” DE DUARTE JUNIOR
VITÓRIA
2014
“[...] É praticamente automática a associação entre a arte e a criatividade: um fenômeno acaba sempre por conduzir-nos ao outro”. (p.96)
“O vocábulo criatividade é um neologismo forjado há bem pouco tempo, e que ainda não recebeu – por parte de filósofos e psicólogos – ma definição precisa.” (DUARTE, 1953, p. 96)
“[...] Em primeiro lugar, quer-nos parecer que a criatividade se assenta sobre formas de pensamentos distintas do pensamento rotineiro. Enquanto este se guia através de símbolos e conexões já estabelecidas, o pensamento criador procura estabelecer novas relações simbólicas”. (p. 96)
“ Procura conectar símbolos e experiências que, anteriormente, não apresentavam quaisquer relações entre si. O que se deve notar, no entanto, é que o pensamento criador não aproxima pura e simplesmente símbolos diversos, num jogo de ensaio e erro. Antes, a relação se dá primordialmente através dos significados sentidos, ou dos sentimentos.” (DUARTE, 1953, p. 96 e p.97)
“O pensamento criador, assim, nutre-se fundamentalmente dos significados sentidos, isto é, daquelas experiências não-simbolizadas, encontrando-lhes conexões que, posteriormente, são transformadas em símbolos (verbais, lógicos ou artísticos). [..] Desta maneira, como substrato da criatividade, do pensamento divergente, encontra-se a imaginação. Através deste conceito pode-se englobar as diversas considerações acerca dos processos envolvidos no ato de criar.
Convém agora, [...] tentar uma articulação entre o processo criador e o ato de conhecimento humano. Este ato, como já se notou, depende das estruturas presentes do “repertório” do indivíduo. Todo novo conceito é aprendido por ele a partir de suas vivências e de seu universo simbólico.” (DUARTE, 1953, p. 98)