Fichamento do Capitulo 24- Caio Prado Jr. Formação Econômica Brasileira
Professora: Márcia Fernandes Rosa NeuAcadêmica: Isabela Prudêncio Sandrini
Fichamento do Capítulo 24 (Formação Econômica Brasileira, Caio Prado Junior.)
A Industrialização;
“Não somente se abriram os portos, mas permitiu-se que as mercadorias estrangeiras viessem concorrer no mercado brasileiro em igualdade de condições com a produção interna, graças a tarifas alfandegárias muito baixas que se mantiveram até 1844.” (p. 257)“Além da deficiência de energia, faltou ao Brasil outro elemento fundamental da indústria moderna: a siderurgia (ferro).” (p. 257)“Mas o que sobretudo dificultava o estabelecimento da indústria moderna no Brasil era a deficiência dos mercados consumidores, cuja amplitude encontra na produção em larga escala, que caracteriza a maquino fatura, uma condição essencial que nada pode suprir.” (p 258)
“O que realmente determina o progresso das tarifas são as necessidades financeiras do Tesouro público; o que convém destacar não somente explica convenientemente esta criação de barreiras alfandegárias num país em que a hegemonia política pertencia ainda a uma classe, a dos grandes proprietários rurais cujos interesses lhe eram naturalmente contrários, como ainda porque a política tarifária, objetivando necessidades financeiras e não especificamente proteção a indústria, onerará indiscriminadamente tanto os gêneros da sua produção, como direta ou indiretamente, outros que entram para os seus custos.” (p. 259)
“E efetivamente a maquino fatura se iniciará no Brasil com a indústria têxtil que até muito recentemente representará sua parte substancial.” (p. 259)
“Finalmente, uma ultima circunstancia favorável ao estabelecimento de indústria será a disponibilidade de mão-de-obra e seu baixo preço.” (p. 259)
“O numero de estabelecimentos industriais, de pouco mais de 200 em 1881, ascende no ultimo ano de monarquia para mais de 600.” (p. 259)“Seria particularmente notável o caso de São Paulo que