Fichamento do capitulo 1 e 4 do livro laville, c.; dionne, j. a construção do saber.
Laville, C. ; Dionne, J. A construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora artes médicas Sul Ltda.; Belo Horizonnte: Editora UFMG, 1999.
Capítulo 1- O nascimento do saber científico
Introdução: Porque a necessidade de saber?
Para facilitar sua existência e facilitar sua existência, o ser humano precisou dispor de saber, como também de construí-lo por si só.
Os saberes espontâneos
O homem elaborava seu saber a partir de suas experiências e de suas observações pessoais.
Essas explicações espontâneas são denominadas senso comum.
A intuição – tipo de saber espontâneo pó excelência. Baseada na percepção imediata sem necessidade de intervenção do raciocínio.
A tradição – princípio de transmissão deste saber
Ela lega saber que parece útil a todos e que se julga adequado conhecer para conduzir a sua vida. Esse saber é mantido por ser presumidamente verdadeiro hoje em dia, e o é hoje porque era no passado e deveria assim permanecer no futuro. Ela dita o que se deve conhecer, compreender, e se comportar!!!! Muitos desses saberes não se baseiam em qualquer dado da experiência racionalizada. Outros, como a proibição do incesto, indicam que a observação propiciou um saber espontâneo.
A autoridade – As autoridades se encarregam da transmissão da tradição, sem provas metodicamente elaboradas.
As religiões principalmente, transmitem sua autoridade através de saberes que guiam a vida de seus fiéis sem que seu sentido ou origem sejam claros. Assim, para quem recebe, tem um caráter de saber espontâneo. Porém esse saber só é válido para aqueles que tem confiança na autoridade.
O saber racional - Qual a trajetória histórica para o saber racional, metodicamente elaborado?
O reino dos filósofos
Antiguidade: Durante muito tempo o saber científico se misturou com o saber filosófico. É na Grecia Antiga, que se questiona os mitos, as supertições que explicavam o Universo. Acredita-se