Fichamento do capitulo 1 " a mercadoria" de karl marx
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
Disciplina de Economia Política
Professora Cláudia Bueno Vidigal
Aluno(a): Nelson Gomes Neto
RA: 70818
Fichamento : “Capítulo I – A Mercadoria”
OS DOIS FATORES DA MERCADORIA: VALOR DE USO E VALOR
No modo de produção capitalista o que aparece com intenso destaque é a “imensa coleção de mercadoria” e a mercadoria individual como sua forma elementar. Dessa forma, nosso estudo começa com a análise da mercadoria.
Marx diz que “a mercadoria é, antes de tudo, um objeto externo, uma coisa, a qual pelas suas propriedades satisfaz a necessidades humanas de qualquer espécie.” A natureza dessas necessidades não altera o significado da mercadoria. Conceitua que cada coisa útil como papel e ferro possui sua própria qualidade e quantidade.
A utilidade de uma coisa faz dela um valor de uso, assim, pode caracterizar valor de uso : independe da quantidade de trabalho empregado para sua produção; se faz apenas no uso ou no consumo e constitui o conteúdo material da riqueza, qualquer que seja sua forma social. Já o valor de troca relaciona-se a quantidade, isto é, proporção que valores de uso de uma espécie se trocam com valores de uso de outra espécie. Valor de troca (valor) é algo intrínseco à mercadoria.
Tomemos como exemplo o trigo. Um quarter de trigo pode ser trocado por x graxa de sapato ou y de seda ou até mesmo z de ouro, ou seja, o trigo possui múltiplos valores de troca. Os valores de troca de mercadoria semelhante expressam algo igual. Já o valor de troca só pode ser o modo de expressão, a “forma de manifestação” de um conteúdo dele distinguível.
Outro exemplo para o valor de troca: são dadas duas mercadorias – trigo e ferro. Estas qualquer que seja a relação de troca, esta sempre poderá ser representada por uma equação em que dada quantidade de trigo é igualada a alguma quantidade de ferro ( x de trigo = y de ferro). Esta equação traduz que há algo em comum, da