Fichamento DH Coisa De Pol Cia

Universidade Estácio de Sá
Pós-Graduação em Políticas e Gestão em Segurança Pública

Fichamento do Livro: Direitos Humanos – Coisa de Polícia
Autor: Ricardo Balestreri

Disciplina: Ética, Direitos Humanos, Profissionais de Segurança Pública
Professor: Roberto Cavalcanti Vianna
Aluno: Darlan Antares Maciel Souto
Matrícula: 201501096801
Fortaleza –2015 O cerne e o fundamento do livro de Ricardo Balestreri já fica claro na introdução quando o autor cita um trecho de um interrogatório longo e exaustivo a um jornalista ocorrido em 1977, no auge do autoritarismo ditatorial militar que durou longos vinte anos, entre 1964 a 1984 e depois o compara a uma citação dele mesmo durante uma conferência em 1996 onde podemos ver claramente a reação diferenciada de um policial federal ao homenageá-lo publicamente com um pin, ou bottom, de uma lapela para outra. Nossa Democracia Brasileira ainda é uma adolescente e somos herdeiros de um passado recente e ainda muito vivo de privação de direitos fundamentais oriunda da ditadura militar onde muitos do alto comando das polícias estaduais de hoje são remanescentes desta época. A boa notícia é que ao longo desses anos o papel das polícias e demais forças de segurança pública vem sofrendo boas mutações como agentes fundamentais e protagonistas não só do respeito e proteção dos Direitos Humanos e da Cidadania, mas como promotores de tal. O grande desafio é aproximar as forças de segurança da sociedade e das ONGs que atuam com Direitos Humanos e Cidadania, extirpando esse antagonismo prejudicial para todas as partes que durante a ditadura serviu como proteção dos abusos, porém atualmente impede a reaproximação necessária para vivermos tempos de paz. Nesse contexto o autor discorre sobre treze considerações que resumo abaixo:

Cidadania, dimensão primeira.
O policial é, antes de tudo, um cidadão, e na cidadania deve nutrir sua razão de ser. Sua condição de cidadania é portanto condição primeira, tornando-se bizarra