Fichamento de Leitura - LEGOFF, Jacques. Documento-Monumento.

FICHAMENTO DE LEITURA
LEGOFF, Jacques. Documento/monumento. Tradução: Suzana Ferreira Borges.
Internet.
Acessado em 31/03/2014: http://pt.scribd.com/doc/38096406/LE-GOFF-J-DocumentoMonumento
Elaborado por: Pedro Otávio Motta de O. P. Cavalcante
Março de 2014.

Item 1 – Os materiais da memória coletiva e da história [pp.1 à 3]
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Os materiais da memória coletiva e da história são apresentados em duas formas: os monumentos, heranças do passado, e os documentos, escolhas do historiador. [p.1]
Definição de monumento: é tudo aquilo que pode evocar o passado e perpetuar a recordação, não é o passado em si, mas um elemento sobrevivente dele. É ligado a memória coletiva, ou seja, é a perpetuação das sociedades históricas. Ele se especializa em dois sentidos: uma obra comemorativa de arquitetura/escultura ou um monumento funerário destinado a perpetuar a recordação de uma pessoa. [p.1]
Definição de documento: ela é variável de acordo com o tempo históricosocial. [pp. 1,2]
* Primeiramente evoluiu para o significado de “prova” usado no ambiente legislativo; * No século XIX difunde-se o conceito moderno de testemunho histórico.
Positivistas determinam o documento como fundamento do fato histórico, como prova histórica, ainda que resulte de uma decisão do historiador. Nesse contexto, documento é igual a texto.
# Fustel de Coulanges:
“A leitura dos documentos não serviria, pois, para nada se fosse feita com idéias preconcebidas... A sua única habilidade (do historiador) consiste em tirar dos documentos tudo o que eles contêm e em não lhes acrescentar nada do que eles não contêm. O melhor historiador é aquele que se mantém o mais próximo possível dos textos.”1 [p.2]
Baseando o ônus da historiografia na interpretação de documentos,
Fustel se opõe a história erudita alemã que, segundo ele, se baseia no patriotismo e não na ciência.

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Lento triunfo do documento sobre o monumento. [pp. 2,3]
* O termo “monumentos” é correntemente